FOTO DA CIDADE

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

FOTOS DO CRUZEIRO


UMA CRÔNICA PARA O CRUZEIRO - EDSON FRANCISCO



Toda cidade tem um lugar elevado onde os moradores fincam uma cruz como marco da fé que professam, a esse lugar chamam Cruzeiro. Já estive em muitas cidades e conheci diversos desses lugares, e até hoje, entre todos os que visitei, nenhum transmite uma sensação tão indescritível quanto o Cruzeiro de minha cidade. Também pudera...
            Desde criança, aprendi a seguir os caminhos íngremes por entre as enormes pedras que levavam ao topo, ao lugar da cruz. Desde muito garoto, aprendi a levar os familiares e amigos visitantes para conhecer a cidade por outro ângulo. Talvez aqueles visitantes nunca entendessem porque os levava ali. Certamente para constatar uma coisa que todos repetiam assim que lançavam o olhar sobre a cidade: “é mesmo muito pequena este lugar”, diziam. Sem poder dizer nada contrário, eu repetia de mim para mim mesmo: não te trouxe aqui para ver o tamanho da cidade, mas para saber que essa gente tem um coração que perpassa estes limites. Fosse agora, talvez eu citasse Fernando Pessoa: “Eu sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da minha altura”.
            E dali do alto, sobre a sombra da imensa e imponente barrriguda ou sentado ao pé da cruz numa pedra em forma de banquinho, disputadíssima, eu podia ver coisas além do tamanho daquele lugar: a cidade e sua gente hospitaleira aos nossos pés, a torre da Igreja matriz imponente ali em frente, o cemitério com sua lembranças enterradas bem ao lado,  a escola da infância, a ladeira da Juliana e o alto do Cambucá ao fundo, o pôr-do-sol no lado oposto, os sonhos além do horizonte...
            Ia àquele lugar não para ver, mas para contemplar. E fui muitas outras vezes por outros tantos motivos. Cruzeiro das brincadeiras de “toca” e de esconde-esconde. Cruzeiro das paqueras, dos namoros eternos. Cruzeiro das caminhadas penitentes nos tempos do Pe. Correia. Cruzeiro das conversas noturnas em torno de fogueiras improvisadas, ao som do violão e ao sabor de rum, coca e limão. Cruzeiro dos momentos de solidão, verdadeiro retiro para a alma. Por fim, o Cruzeiro da Santa Paixão de Cristo, quando nas noites de lua da Semana Santa jovens sonhadores e teimosos invadiam aquelas brechas de pedra e enchiam de arte e emoção aquele lugar, palco de sonhos amadores.
            Cruzeiro da minha querida Santa Maria, teus olhos de pedra viram, através do tempo, a cada nascer do sol, aquela cidade seguir seu rumo. Viram os filhos da terra irem e virem. Acompanharam o lento crescimento desde os tempos mais longínquos e, por certo virão, o futuro da cidade que se espalha a sua volta. Meus olhos de poeta, fixados no presente, mas cheios do passado, te enxergam de dentro da saudade, porque estás encravado em minha história e na minha alma de filho distante. Sim, graças a ti descubro que também sou feito de pedra.



domingo, 5 de dezembro de 2010

MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELA CONCLUSÃO E FORMATURA DOS ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL JOÃO DAVID DE SOUZA



No dia 24 de novembro do ano em curso,os alunos concluintes e formandos do EnsinoFundamental e Médio da Escola Estadual João David de Souza celebraram sua missa de ação de graças pela vitória alcansada. Foi uma  celebração inesquecível, que contou com a presença massiça de todos os alunos, familiares e funcionários da escola.